O senhor da Fundação vinha em nossa direção. Não trazia o
costumeiro fato. Era domingo e veio de calça de ganga. Vinha acompanhado pela outra
senhora da mesma empresa. Eu e, aposto, a RP da Casa da Música, de uma simpatia
“in”, não pudemos deixar de reparar: trazia a braguilha aberta. De resto
parecia gente que andou a tramar alguma. Bem, isso não nos interessa. O que
interessa é que a luz dispara e que não deixou de me meter pelos olhos dentro o
PC de Murça, onde fica a porca, não a ursa. De ursa fiz eu, a meter microfone e
megafone à frente, porque era o ofício. Tudo certo. Mal pago, mas certo. O
problema é o que se paga por tudo isto, e caro. Pior era levar com a palmadinha
nas costas, como se eu, além da ursa, fosse o asno dessa constelação onde só
estive de visita.
Querida A.,
ResponderEliminarEste txt. e o anterior são uma delícia!!
Figuras bem "pintadas". Ao pé de si, o Eça seria um menino de coro...
Mas é preciso ter cuidado... Eles "andem" por aí, e não tarda, podem ver-se retratados. E depois é como dizia o Camões: quem "a queixumes se socorre, 7 só lança no fogo mais lenha / não há mal que lhe não venha"...
Admiro-lhe a coragem, mas... quem avisa, amigo é (e sei-o de experiencia própria).
Seu, muito eu,
Ti Zé
:) Verdades, verdades, mas atenção ao comentário do ti Zé!
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